quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Moedas podres em testamento

O silencio diz tudo, a vida diz nada, a lingua articula a gula e a fome do sujeito.
A mulher amada por mim agora está seputultada, as lembranças no porta retrato fazem parte desta divina comédia,seus carinhos e o tempo de menicice vagam na mente a todo instante em vulto santo.
As lagrimas ficaram para traz no recanto da quadra 5 sepulcro 284,onde repousa a grande guereira mulher.
O tempo inconcluso dislacera um testamento vivo de moedas podres,o não pagavel.
A solidão sem filhos caminha contente sem coração rumo a eutanazia de sentimentos.
Feliz e infelizmente, as flores tristes enfeitam os jardins de nossa casa, enfim será o fim de todos nós, mas a que proposito ?, não existe uma palavra mágica,nem formula alguma para o acaso consumado sem amor.

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