terça-feira, 9 de setembro de 2008

Oculto

Enquanto cavalgo minha dor, a tristeza invade minha alma.
No hemisfério sul do meu rosto habita um anjo apocalipitico, no hemisfério norte se esconde o obscuro anjo.
Talvez oculte o que a razão não quem dizer, quem sabe siga sem palavras o que não pode contemplar seus olhos, talvez abrigue um ensaio de lágrimas no canto do olho.
Imagens que a lua escondeu na sombra, o desejo que o destino esculpiu no equivoco.
A contra mão que a vida nos impôs quando vi nascer a cor de seus olhos, o gosto de um antigo fruto carregado de mel.
Em meus sonhos ainda escrevo seu nome de anjo, com letras de afago, com muita saudade de que nunca consegui ser.

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